sexta-feira, 12 de julho de 2013
Não quero mais ser EVANGÉLICO...

Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante. O segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus.
Além do que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz.
Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso". Para que os títulos: "pastor", "reverendo", "bispo", "apóstolo", o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei" de Mateus 18.20.
Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "instruí-vos uns aos outros". (Cl 3. 16).
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "instruí-vos uns aos outros". (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. "(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras "todo o Evangelho ao homem... a todos os homens". Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que "acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos", sem adulterar a mensagem.
Por Ariovaldo Ramos.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
SALVOS... SATISFEITOS e SENTADOS!
Ultimamente tenho feito muitas reflexões a respeito da minha própria conduta enquanto discípulo de Cristo, e também da conduta dos servos de Deus em geral, diante da missão dada por Deus, expressada em Sua palavra. Confesso que tenho ficado extremamente frustrado com essas reflexões, pois tenho visto algo com muita frequência: Crentes que integraram em suas vidas os três “S’s”: Salvos, pois dizem que entregaram suas vidas a Cristo. Satisfeitos, pois encontraram certa paz e contentamento para suas vidas. Sentados, pois é a sua posição predominante diante da obra de Deus.
Têm seus corações congelados diante do chamado para a obra de Deus. Não se sensibilizam diante do “Ide” ordenado por Jesus. Têm em seus bolsos dúzias e mais dúzias de desculpas [esfarrapadas] prontas para usar e dizer não ao serviço. Esquivam-se com maestria dos desafios propostos pelas suas lideranças, pois estes os fariam ter de levantar-se. Tudo isso para que a “boa” vida cristã em que vivem não seja alterada. Qualquer que tente mexer em sua poltrona confortável é declarado como inimigo.
Apesar de se autodenominarem discípulos de Jesus Cristo, não seguem o Mestre. Jesus tinha uma vida movimentada e sem espaço para a preguiça e resignação diante da obra de Deus. Não era simplesmente ativismo vazio, era serviço puro e genuíno. Ele derramava seu suor em prol do reino do Pai. Aliás, chegou a suar gotas de sangue pela Sua missão! Ele se desgastava para abençoar vidas. “Perdia” madrugadas para se dedicar a oração. “Gastava” tempo com pessoas, com discipulado… Não tinha medo dos desafios e buscava cumprir toda a Sua missão. Definitivamente, se Ele fosse membro de alguma igreja hoje, não ficaria sentado nos confortáveis bancos!
Não deveriam Seus discípulos fazer o mesmo ao invés de terem como única missão manterem-se em sua condição de salvos, satisfeitos e sentados, esquentando seus lugares, totalmente inertes à obra de Deus?
http://colunas.gospelmais.com.br/salvo-satisfeito-e-sentado_3206.html
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